Este podcast, assim como todo o restante do projeto “DH em Ação”, é uma iniciativa da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil. A coordenação é realizada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, pelo Processo de Articulação e Diálogo para a Cooperação Internacional e pelo Fórum Ecumênico ACT Brasil.
Lançamento: 05 de agosto de 2024
Ficha técnica – Apresentação: Luís Brasilino e Bianca Pyl (Guilhotina); Roteiro, Produção, Reportagem e Edição: Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia); Sonorização: André Paroche (Rádio Tertúlia); Concepção e Coordenação: Manoela Nunes, Enéias da Rosa, Gilnei da Silva (AMDH) e Beatriz Pasqualino (Rádio Tertúlia); Identidade Visual e Artes: Nanna Tariki (Guilhotina).
Em agosto foi lançada a nova temporada especial de podcast “genocídios.BR”, dedicada ao aprofundamento do tema genocídios no Brasil e seus fatores de risco. Composta por seis episódios, a série aborda as violências sistemáticas contra povos indígenas, população negra, LGBTQIAPN+ e mulheres, além de questões de intolerância e extremismo religioso no território brasileiro.
Esta temporada é resultado de uma colaboração entre o Podcast Direitos Humanos em Ação, da Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (AMDH), e o Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil. O programa tem produção da Rádio Tertúlia, com roteiro e reportagem de Beatriz Pasqualino, e apresentação dos jornalistas Luís Brasilino e Bianca Pyl. Os episódios têm de cerca de 25 minutos e são lançados quinzenalmente, às segundas-feiras, nos canais de áudio do Guilhotina.
O objetivo da nova temporada de podcast é ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido.
Você já ouviu falar sobre o Massacre de Haximu? Saiba + da história do 1º caso de condenação pelo crime de genocídio pela justiça brasileira, cometido por garimpeiros contra indígenas Yanomami em 1993.
O resgate desta história é feito a partir de entrevista com o então fotógrafo da “Folha de S. Paulo” na época, Ormuzd Alves, que tirou a foto histórica do líder indígena Yanomami, Davi Kopenawa, pintado de guerreiro dias após o crime.
Você conhece o Manto Tupinambá, de mais de 300 anos, que chegou em julho ao Brasil vindo da Dinamarca? Saiba + da história dessa relíquia e por que ela é considerada testemunha do genocídio indígena.
O resgate desta história é feito a partir de entrevista com a antropóloga Glicéria Tupinambá, do sul da BA; com a Clara Almeida Barbosa, da etnia Kaiowá no MS; com o jurista Flávio de Leão Bastos Pereira; e com a professora Fernanda Frizzo Bragato.
Você lembra do caso do assassinato da jovem grávida no Rio de Janeiro por um tiro de fuzil da PM? O crime completou 3 anos e ninguém foi punido até hoje. Conversamos com a mãe da Kathlen Romeu, a Jackeline Oliveira, que conta a história da filha, do crime e da luta por justiça. “A gente toma um tiro de fuzil todos os dias quando a gente levanta e não tem mais a Kathlen aqui”, desabafa.
Para falar sobre o genocídio negro também falamos com a Jurema Werneck (Movimento de Mulheres Negras e Anistia Internacional Brasil), a Sandrali de Campos Bueno (ativista de tradição de matriz africana e afrodiaspórica); e o Onir de Araújo (Frente Quilombola do Rio Grande do Sul).
Maria da Penha é a expressão de um caso emblemático no Brasil e internacionalmente na luta contra a violência contra mulheres. Neste quarto episódio da temporada “genocídios.BR”, ela conversou com a jornalista Beatriz Pasqualino e contou sobre sua vida e os crimes cometidos por ex-maridos, em seus dois casamentos. No último, ela foi vítima de dupla tentativa de feminicídio, nos anos 1980.
Violências sistemáticas de gênero são fatores de risco muito presentes na sociedade brasileira e têm impacto direto sobre a vida das mulheres e meninas, em especial negras. Para este episódio, entrevistamos também Maíra Kubík Mano, professora do Departamento de Estudo de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Sônia Coelho, integrante da e da coordenação da ; Jurema Weneck, ativista do movimento de mulheres negras e diretora-executiva da ; e Sandrali de Campos Bueno, psicóloga e ativista antirracista, feminista e de tradição de matriz africana e afrodiaspórica.
Violências sistemáticas de gênero são fatores de risco muito presentes na sociedade brasileira. Nosso país segue como o que mais mata pessoas trans no mundo. Em 2023, 145 pessoas trans foram assassinadas aqui, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra). Um aumento de 10% com relação ao ano anterior. Neste episódio, Bruna Benevides, que é presidenta da Antra, relembrou toda sua história. Ela ficou mais conhecida nacionalmente depois que o seu caso, como pessoa trans e militar da Marinha, ganhou as manchetes dos principais jornais do país, anos atrás. Na ocasião, ela havia sido afastada da ativa das Forças Armadas por “transexualismo”. Bruna ainda não voltou à ativa e o caso segue sem decisão final da justiça.
Para este episódio, entrevistamos também Maíra Kubík Mano, professora do Departamento de Estudo de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Sônia Coelho, integrante da e da coordenação da ; e Paulo Mariante, advogado popular e militante do movimento LGBTQIAPN+.
Chegamos ao último episódio desta temporada especial. Ouça o que dizem as vítimas de violências sistemáticas e os especialistas em direitos humanos sobre o debate de prevenção do genocídio, punição de responsáveis e garantia de reparação às vítimas.
Temos como objetivo ampliar o debate sobre o conceito de genocídio, seus fatores de risco, os impactados por esse crime atroz, as questões jurídicas envolvidas e o debate político em torno do tema. O podcast explora as nuances legais, ideológicas e políticas dessa definição, trazendo o fato de que nem toda violência extrema é classificada como genocídio, assim como um caso de genocídio não exige que mortes tenham ocorrido.
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